A era das revoluções
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Revolução Industrial - História da Revolução Industrial
Começa na Inglaterra, em meados do século XVIII. Caracteriza-se pela passagem da manufatura à indústria mecânica. A introdução de máquinas fabris multiplica o rendimento do trabalho e aumenta a produção global. A Inglaterra adianta sua industrialização em 50 anos em relação ao continente europeu e sai na frente na expansão colonial.
Processo Tecnológico
A invenção de máquinas e mecanismos como a lançadeira móvel, a produção de ferro com carvão de coque, a máquina a vapor, a fiandeira mecânica e o tear mecânico causam uma revolução produtiva. Com a aplicação da força motriz às máquinas fabris, a mecanização se difunde na indústria têxtil e na mineração. As fábricas passam a produzir em série e surge a indústria pesada (aço e máquinas). A invenção dos navios e locomotivas a vapor acelera a circulação das mercadorias.
Processo Tecnológico
A invenção de máquinas e mecanismos como a lançadeira móvel, a produção de ferro com carvão de coque, a máquina a vapor, a fiandeira mecânica e o tear mecânico causam uma revolução produtiva. Com a aplicação da força motriz às máquinas fabris, a mecanização se difunde na indústria têxtil e na mineração. As fábricas passam a produzir em série e surge a indústria pesada (aço e máquinas). A invenção dos navios e locomotivas a vapor acelera a circulação das mercadorias.
Empresários e Proletários
O novo sistema industrial transforma as relações sociais e cria duas novas classes sociais, fundamentais para a operação do sistema. Os empresários (capitalistas) são os proprietários dos capitais, prédios, máquinas, matérias-primas e bens produzidos pelo trabalho. Os operários, proletários ou trabalhadores assalariados, possuem apenas sua força de trabalho e a vendem aos empresários para produzir mercadorias em troca de salários.
Exploração do Trabalho
No início da revolução os empresários impõem duras condições de trabalho aos operários sem aumentar os salários para assim aumentar a produção e garantir uma margem de lucro crescente. A disciplina é rigorosa mas as condições de trabalho nem sempre oferecem segurança. Em algumas fábricas a jornada ultrapassa 15 horas, os descansos e férias não são cumpridos e mulheres e crianças não têm tratamento diferenciado.
Movimentos Operários
Surgem dos conflitos entre operários, revoltados com as péssimas condições de trabalho, e empresários. As primeiras manifestações são de depredação de máquinas e instalações fabris. Com o tempo surgem organizações de trabalhadores da mesma área.
Sindicalismo
Resultado de um longo processo em que os trabalhadores conquistam gradativamente o direito de associação. Em 1824, na Inglaterra, são criados os primeiros centros de ajuda mútua e de formação profissional. Em 1833 os trabalhadores ingleses organizam os sindicatos (trade unions) como associações locais ou por ofício, para obter melhores condições de trabalho e de vida. Os sindicatos conquistam o direito de funcionamento em 1864 na França, em 1866 nos Estados Unidos, e em 1869 na Alemanha.
Curiosidade
Primeiro de maio - É a data escolhida na maioria dos países industrializados para comemorar o Dia do Trabalho e celebrar a figura do trabalhador. A data tem origem em uma manifestação operária por melhores condições de trabalho iniciada no dia 1º de maio de 1886, em Chicago, nos EUA. No dia 4, vários trabalhadores são mortos em conflitos com as forças policiais. Em conseqüência, a polícia prende oito anarquistas e os acusa pelos distúrbios.
Quatro deles são enforcados, um suicida-se e três, posteriormente, são perdoados. Por essa razão, desde 1894, o Dia do Trabalho, nos Estados Unidos, é comemorado na primeira segunda-feira de setembro.
Consequência do Processo de Industrialização
As principais são a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. Para maximizar o desempenho dos operários as fábricas subdividem a produção em várias operações e cada trabalhador executa uma única parte, sempre da mesma maneira (linha de montagem). Enquanto na manufatura o trabalhador produzia uma unidade completa e conhecia assim todo o processo, agora passa a fazer apenas parte dela, limitando seu domínio técnico sobre o próprio trabalho.
Acúmulo de Capital
Depois da Revolução Gloriosa a burguesia inglesa se fortalece e permite que o país tenha a mais importante zona livre de comércio da Europa. O sistema financeiro é dos mais avançados. Esses fatores favorecem o acúmulo de capitais e a expansão do comércio em escala mundial.
Controle do Campo
Cada vez mais fortalecida, a burguesia passa a investir também no campo e cria os cercamentos (grandes propriedades rurais). Novos métodos agrícolas permitem o aumento da produtividade e racionalização do trabalho. Assim, muitos camponeses deixam de ter trabalho no campo ou são expulsos de suas terras. Vão buscar trabalho nas cidades e são incorporados pela indústria nascente.
Crescimento Populacional
Os avanços da medicina preventiva e sanitária e o controle das epidemias favorecem o crescimento demográfico. Aumenta assim a oferta de trabalhadores para a indústria.
Reservas de Carvão
Além de possuir grandes reservas de carvão, as jazidas inglesas estão situadas perto de portos importantes, o que facilita o transporte e a instalação de indústrias baseadas em carvão. Nessa época a maioria dos países europeus usa madeira e carvão vegetal como combustíveis. As comunicações e comércio internos são facilitados pela instalação de redes de estradas e de canais navegáveis. Em 1848 a Inglaterra possui 8 mil km de ferrovias.
Situação Geográfica
A localização da Inglaterra, na parte ocidental da Europa, facilita o acesso às mais importantes rotas de comércio internacional e permite conquistar mercados ultramarinos. O país possui muitos portos e intenso comércio costeiro.
Expansão Industrial
A segunda fase da revolução (de 1860 a 1900) é caracterizada pela difusão dos princípios de industrialização na França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos e Japão. Cresce a concorrência e a indústria de bens de produção. Nessa fase as principais mudanças no processo produtivo são a utilização de novas formas de energia (elétrica e derivada de petróleo).
O novo sistema industrial transforma as relações sociais e cria duas novas classes sociais, fundamentais para a operação do sistema. Os empresários (capitalistas) são os proprietários dos capitais, prédios, máquinas, matérias-primas e bens produzidos pelo trabalho. Os operários, proletários ou trabalhadores assalariados, possuem apenas sua força de trabalho e a vendem aos empresários para produzir mercadorias em troca de salários.
Exploração do Trabalho
No início da revolução os empresários impõem duras condições de trabalho aos operários sem aumentar os salários para assim aumentar a produção e garantir uma margem de lucro crescente. A disciplina é rigorosa mas as condições de trabalho nem sempre oferecem segurança. Em algumas fábricas a jornada ultrapassa 15 horas, os descansos e férias não são cumpridos e mulheres e crianças não têm tratamento diferenciado.
Movimentos Operários
Surgem dos conflitos entre operários, revoltados com as péssimas condições de trabalho, e empresários. As primeiras manifestações são de depredação de máquinas e instalações fabris. Com o tempo surgem organizações de trabalhadores da mesma área.
Sindicalismo
Resultado de um longo processo em que os trabalhadores conquistam gradativamente o direito de associação. Em 1824, na Inglaterra, são criados os primeiros centros de ajuda mútua e de formação profissional. Em 1833 os trabalhadores ingleses organizam os sindicatos (trade unions) como associações locais ou por ofício, para obter melhores condições de trabalho e de vida. Os sindicatos conquistam o direito de funcionamento em 1864 na França, em 1866 nos Estados Unidos, e em 1869 na Alemanha.
Curiosidade
Primeiro de maio - É a data escolhida na maioria dos países industrializados para comemorar o Dia do Trabalho e celebrar a figura do trabalhador. A data tem origem em uma manifestação operária por melhores condições de trabalho iniciada no dia 1º de maio de 1886, em Chicago, nos EUA. No dia 4, vários trabalhadores são mortos em conflitos com as forças policiais. Em conseqüência, a polícia prende oito anarquistas e os acusa pelos distúrbios.
Quatro deles são enforcados, um suicida-se e três, posteriormente, são perdoados. Por essa razão, desde 1894, o Dia do Trabalho, nos Estados Unidos, é comemorado na primeira segunda-feira de setembro.
Consequência do Processo de Industrialização
As principais são a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. Para maximizar o desempenho dos operários as fábricas subdividem a produção em várias operações e cada trabalhador executa uma única parte, sempre da mesma maneira (linha de montagem). Enquanto na manufatura o trabalhador produzia uma unidade completa e conhecia assim todo o processo, agora passa a fazer apenas parte dela, limitando seu domínio técnico sobre o próprio trabalho.
Acúmulo de Capital
Depois da Revolução Gloriosa a burguesia inglesa se fortalece e permite que o país tenha a mais importante zona livre de comércio da Europa. O sistema financeiro é dos mais avançados. Esses fatores favorecem o acúmulo de capitais e a expansão do comércio em escala mundial.
Controle do Campo
Cada vez mais fortalecida, a burguesia passa a investir também no campo e cria os cercamentos (grandes propriedades rurais). Novos métodos agrícolas permitem o aumento da produtividade e racionalização do trabalho. Assim, muitos camponeses deixam de ter trabalho no campo ou são expulsos de suas terras. Vão buscar trabalho nas cidades e são incorporados pela indústria nascente.
Crescimento Populacional
Os avanços da medicina preventiva e sanitária e o controle das epidemias favorecem o crescimento demográfico. Aumenta assim a oferta de trabalhadores para a indústria.
Reservas de Carvão
Além de possuir grandes reservas de carvão, as jazidas inglesas estão situadas perto de portos importantes, o que facilita o transporte e a instalação de indústrias baseadas em carvão. Nessa época a maioria dos países europeus usa madeira e carvão vegetal como combustíveis. As comunicações e comércio internos são facilitados pela instalação de redes de estradas e de canais navegáveis. Em 1848 a Inglaterra possui 8 mil km de ferrovias.
Situação Geográfica
A localização da Inglaterra, na parte ocidental da Europa, facilita o acesso às mais importantes rotas de comércio internacional e permite conquistar mercados ultramarinos. O país possui muitos portos e intenso comércio costeiro.
Expansão Industrial
A segunda fase da revolução (de 1860 a 1900) é caracterizada pela difusão dos princípios de industrialização na França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos e Japão. Cresce a concorrência e a indústria de bens de produção. Nessa fase as principais mudanças no processo produtivo são a utilização de novas formas de energia (elétrica e derivada de petróleo).
Revolução Industrial - Parte 2
A revolução industrial caracteriza-se pela produção industrial em grande escala voltada para o mercado mundial, com uso intensivo de máquinas. A Inglaterra é o primeiro país a realizá-la. A economia inglesa começa a crescer em 1780, e, em 1840, a indústria já está mecanizada, há uma rede nacional de estradas de ferro, começa a construir ferrovias em outros países, exporta locomotivas, vagões, navios e máquinas industriais.
Era das Invenções
Nos séculos XVIII e XIX a tecnologia vai adquirindo seu caráter moderno de ciência aplicada. As descobertas e invenções encontram rapidamente aplicação prática na indústria ou no desenvolvimento da ciência. Os próprios cientistas, muitos ainda autodidatas, transformam-se em inventores, como Michael Faraday, Lord Kelvin e Benjamin Franklin.
Benjamin Franklin
(1706-1790), estadista, escritor e inventor americano. Nasce em Boston, em uma família humilde e numerosa - 17 irmãos. Aos 10 anos, começa a trabalhar com o pai, um fabricante de sabão. Aos 12, emprega-se como aprendiz na gráfica de um de seus irmãos.
Em 1723, muda-se para a Filadélfia, quando começa a dedicar-se às letras e às ciências. Autodidata, aprende diversas línguas. Em 1730, já é proprietário de uma oficina gráfica e da Gazeta da Pensilvânia. Membro da Assembléia da Pensilvânia, dedica-se à política e à pesquisa científica. Em 1752, inventa o pára-raios. Quinze anos depois, ajuda a elaborar a Declaração de Independência dos EUA. Seu retrato aparece na nota de US$ 100.
Eletricidade - Da primeira pilha, produzida em 1800 por Alessandro Volta, até a lâmpada elétrica de Thomas Edison, em 1878, centenas de pesquisadores dedicam-se a estudar a eletricidade em várias partes do mundo. Suas descobertas aceleram o desenvolvimento da física e da química e os processos industriais.
Thomas Alva Edison
(1847-1931) - é um dos grandes inventores norte-americanos. Nasce em Ohio, filho de um operário de ferro-velho. É alfabetizado pela mãe e, aos 12 anos, começa a trabalhar como vendedor de jornais. Durante a Guerra de Secessão instala uma impressora num vagão de trem e inicia a publicação do semanário The Weekly Herald, o qual redige, imprime e vende. Dedica-se à pesquisa científica e é um dos primeiros a criar um laboratório comercial especializado em invenções práticas. Emprega dezenas de cientistas e pesquisadores. Até 1928, já havia registrado mais de mil invenções, como o fonógrafo (1877), a lâmpada incandescente (1878) e o cinetoscópio (1891).
Era das Invenções
Nos séculos XVIII e XIX a tecnologia vai adquirindo seu caráter moderno de ciência aplicada. As descobertas e invenções encontram rapidamente aplicação prática na indústria ou no desenvolvimento da ciência. Os próprios cientistas, muitos ainda autodidatas, transformam-se em inventores, como Michael Faraday, Lord Kelvin e Benjamin Franklin.
Benjamin Franklin
(1706-1790), estadista, escritor e inventor americano. Nasce em Boston, em uma família humilde e numerosa - 17 irmãos. Aos 10 anos, começa a trabalhar com o pai, um fabricante de sabão. Aos 12, emprega-se como aprendiz na gráfica de um de seus irmãos.
Em 1723, muda-se para a Filadélfia, quando começa a dedicar-se às letras e às ciências. Autodidata, aprende diversas línguas. Em 1730, já é proprietário de uma oficina gráfica e da Gazeta da Pensilvânia. Membro da Assembléia da Pensilvânia, dedica-se à política e à pesquisa científica. Em 1752, inventa o pára-raios. Quinze anos depois, ajuda a elaborar a Declaração de Independência dos EUA. Seu retrato aparece na nota de US$ 100.
Eletricidade - Da primeira pilha, produzida em 1800 por Alessandro Volta, até a lâmpada elétrica de Thomas Edison, em 1878, centenas de pesquisadores dedicam-se a estudar a eletricidade em várias partes do mundo. Suas descobertas aceleram o desenvolvimento da física e da química e os processos industriais.
Thomas Alva Edison
(1847-1931) - é um dos grandes inventores norte-americanos. Nasce em Ohio, filho de um operário de ferro-velho. É alfabetizado pela mãe e, aos 12 anos, começa a trabalhar como vendedor de jornais. Durante a Guerra de Secessão instala uma impressora num vagão de trem e inicia a publicação do semanário The Weekly Herald, o qual redige, imprime e vende. Dedica-se à pesquisa científica e é um dos primeiros a criar um laboratório comercial especializado em invenções práticas. Emprega dezenas de cientistas e pesquisadores. Até 1928, já havia registrado mais de mil invenções, como o fonógrafo (1877), a lâmpada incandescente (1878) e o cinetoscópio (1891).
Afinal o que é uma Revolução?
De maneira simplista podemos defini-la de duas formas.
O significado do termo Revolução (do latim revolutio, "uma volta") é uma transformação radical que têm lugar num período relativamente curto de tempo.
No conceito da História acrescenta-se ao significado de Revolução os fatos históricos com quebras ou rupturas radicias seja no campo social, no poder ou nas estruturas organizacionais. Quando se muda a base, a estrutura que esta acima sofre as consequências do desdobramento das ações ou pensamentos oriundos da mudança ocorridas na base.
Convulsões e Revoluções sempre fizeram parte do processo civilizatório da humanidade, alguns episódios podem ser classificados pelo tamanho de sua repercussão na História. Eventos denominados de marcas ou divisores de águas. Entre estes momentos estão os ocorridos no século XVIII, em virtude dos quais o historiador Eric Hobsbawm, denominou este período de a Era das Revoluções.
Comumente as pessoas acham que cidadania significa ter o direito de exercer o voto na época das eleições. Entretanto, o conceito de cidadania não se restringe a somente a isso. É algo mais amplo. Os direitos do cidadão não surgem ao acaso, estes são resultado das lutas de indivíduos que desejavam um mundo mais justo, sem opressão e com maiores oportunidades aos despossuídos de privilégios. Alguns direitos que hoje desfrutamos foram e continuam sendo objeto de disputas de interesses entre governo, forças políticas, classes sociais dominantes e movimentos populares. Atualmente o direito das pessoas professarem livremente seus ideais tornou-se possível em virtude da luta e até da morte de muitos no passado que não se intimidaram diante das injustiças, elevaram o tom da voz por igualdade e sonharam por um tempo em que todos seremos iguais.
A Revolução Industrial. (Resumo)
Os recursos tecnológicos hoje disponíveis nos computadores, telefones celulares, Ifones, etc., são resultados de milhares de anos de experimentos da inventividade humana. Desde a invenção das primitivas ferramentas da Era Neolítica ao fantástico advento da tecnologia de transmissão sem fio (wi-fi) a humanidade vem acumulando conhecimentos e a medida que o tempo passa tornam-se cada vez mais complexos e sofisticados. Contudo há períodos na História em que estes conhecimentos aceleram o ritmo com mudanças rápidas e abrangentes em diversas áreas da atividade humana. Um destes períodos iniciou-se na Inglaterra, por volta de 1750 e recebeu a denominação de Revolução Industrial.
Qual a importância em compreendermos a Revolução Industrial?
Se pretendemos entender os mecanismos de funcionamento do sistema capitalista na atualidade é fundamental que conheçamos o advento da Revolução Industrial. Principalmente no aspecto relacionado às relações de trabalho.
Para começo de conversa a Revolução Industrial ocorreu por uma necessidade da burguesia. Através de dois lançes: a Revolução Puritana e a Revolução Gloriosa a burguesia inglesa deu o golpe final do poder absoluto do rei e apropriou-se do poder político. Aliado a isto está o surgimento de inventos como a bomba e tear hidráulico, o trem e o barco a vapor que contribuíram para uma importante transformação: a substituição da força física (manufatura) pela força mecânica (máquina) ou seja o trabalho da manufatura passar a ser realizado nas fábricas.
O significado do termo Revolução (do latim revolutio, "uma volta") é uma transformação radical que têm lugar num período relativamente curto de tempo.
No conceito da História acrescenta-se ao significado de Revolução os fatos históricos com quebras ou rupturas radicias seja no campo social, no poder ou nas estruturas organizacionais. Quando se muda a base, a estrutura que esta acima sofre as consequências do desdobramento das ações ou pensamentos oriundos da mudança ocorridas na base.
Convulsões e Revoluções sempre fizeram parte do processo civilizatório da humanidade, alguns episódios podem ser classificados pelo tamanho de sua repercussão na História. Eventos denominados de marcas ou divisores de águas. Entre estes momentos estão os ocorridos no século XVIII, em virtude dos quais o historiador Eric Hobsbawm, denominou este período de a Era das Revoluções.
Comumente as pessoas acham que cidadania significa ter o direito de exercer o voto na época das eleições. Entretanto, o conceito de cidadania não se restringe a somente a isso. É algo mais amplo. Os direitos do cidadão não surgem ao acaso, estes são resultado das lutas de indivíduos que desejavam um mundo mais justo, sem opressão e com maiores oportunidades aos despossuídos de privilégios. Alguns direitos que hoje desfrutamos foram e continuam sendo objeto de disputas de interesses entre governo, forças políticas, classes sociais dominantes e movimentos populares. Atualmente o direito das pessoas professarem livremente seus ideais tornou-se possível em virtude da luta e até da morte de muitos no passado que não se intimidaram diante das injustiças, elevaram o tom da voz por igualdade e sonharam por um tempo em que todos seremos iguais.
A Revolução Industrial. (Resumo)
Os recursos tecnológicos hoje disponíveis nos computadores, telefones celulares, Ifones, etc., são resultados de milhares de anos de experimentos da inventividade humana. Desde a invenção das primitivas ferramentas da Era Neolítica ao fantástico advento da tecnologia de transmissão sem fio (wi-fi) a humanidade vem acumulando conhecimentos e a medida que o tempo passa tornam-se cada vez mais complexos e sofisticados. Contudo há períodos na História em que estes conhecimentos aceleram o ritmo com mudanças rápidas e abrangentes em diversas áreas da atividade humana. Um destes períodos iniciou-se na Inglaterra, por volta de 1750 e recebeu a denominação de Revolução Industrial.
Qual a importância em compreendermos a Revolução Industrial?
Se pretendemos entender os mecanismos de funcionamento do sistema capitalista na atualidade é fundamental que conheçamos o advento da Revolução Industrial. Principalmente no aspecto relacionado às relações de trabalho.
Para começo de conversa a Revolução Industrial ocorreu por uma necessidade da burguesia. Através de dois lançes: a Revolução Puritana e a Revolução Gloriosa a burguesia inglesa deu o golpe final do poder absoluto do rei e apropriou-se do poder político. Aliado a isto está o surgimento de inventos como a bomba e tear hidráulico, o trem e o barco a vapor que contribuíram para uma importante transformação: a substituição da força física (manufatura) pela força mecânica (máquina) ou seja o trabalho da manufatura passar a ser realizado nas fábricas.
O Barco e locomotiva a vapor além do tear automático foram as invenções importantes durante a Rev. Industrial.
Inglaterra o berço da Revolução Industrial. Quais condições ajudaram-na a ser a pioneira?
- Acúmulo de capitais (conseguido através da exploração das colônias, principalmente na América do Norte)
- Mão de obra disponível (falta de terra na zona rural em virtude dos cercamentos obrigou os camponeses a migrar para as cidades e se tornarem força de trabalho nas fábricas) .
- Estado liberal burguês (a burguesia ocupava o poder político)
-Jazidas de Carvão (principal combustível que movia as máquinas de produção nas fábricas).
A Revolução Industrial pode ser dividida em 2 fases:
1ª - Limitada à Inglaterra -Desenvolvimento nos setores têxtil, siderúrgico e agrícola.
2ª - Expansão do processo industrialista à paises como a Alemanha, França, EUA, Japão. De características monopolista, imperialista e desenvolvimento do neocolonialismo.
Isto posto, a Revolução Industrial gera transformações econômicas, políticas, sociais e culturais:
-Consolidação do Capitalismo.
-Afirmação do Liberalismo.
-Urbanização.
-Questão social e novas idéias.
Sobre a questão social e o surgimento de novas idéias é importante ressaltar que os desdobramentos sociais ocorreram a partir do rearranjo de classes sociais no capitalismo moderno ou seja o surgimento de duas novas classes com interesses opostos: a burguesia industrial e a classe trabalhadora (proletariado). Contra o modelo de exploração da força de trabalho pelo capitalista (burguesia industrial) as doutrinas socialistas passam a denunciar as condições de trabalho aviltantes dos que produzem a riqueza, no caso os trabalhadores, mas não compartilham desta. Assim está lançada a pedra fundamental do Socialismo.
Inglaterra o berço da Revolução Industrial. Quais condições ajudaram-na a ser a pioneira?
- Acúmulo de capitais (conseguido através da exploração das colônias, principalmente na América do Norte)
- Mão de obra disponível (falta de terra na zona rural em virtude dos cercamentos obrigou os camponeses a migrar para as cidades e se tornarem força de trabalho nas fábricas) .
- Estado liberal burguês (a burguesia ocupava o poder político)
-Jazidas de Carvão (principal combustível que movia as máquinas de produção nas fábricas).
A Revolução Industrial pode ser dividida em 2 fases:
1ª - Limitada à Inglaterra -Desenvolvimento nos setores têxtil, siderúrgico e agrícola.
2ª - Expansão do processo industrialista à paises como a Alemanha, França, EUA, Japão. De características monopolista, imperialista e desenvolvimento do neocolonialismo.
Isto posto, a Revolução Industrial gera transformações econômicas, políticas, sociais e culturais:
-Consolidação do Capitalismo.
-Afirmação do Liberalismo.
-Urbanização.
-Questão social e novas idéias.
Sobre a questão social e o surgimento de novas idéias é importante ressaltar que os desdobramentos sociais ocorreram a partir do rearranjo de classes sociais no capitalismo moderno ou seja o surgimento de duas novas classes com interesses opostos: a burguesia industrial e a classe trabalhadora (proletariado). Contra o modelo de exploração da força de trabalho pelo capitalista (burguesia industrial) as doutrinas socialistas passam a denunciar as condições de trabalho aviltantes dos que produzem a riqueza, no caso os trabalhadores, mas não compartilham desta. Assim está lançada a pedra fundamental do Socialismo.
Duas classes sociais em conflito. Burguesia x Trabalhador
O que é a ERA DAS REVOLUÇÕES ?
*A era das revoluções 1789 – 1848.
Durante a década de 1780 o poder produtivo da humanidade se expandiu de forma nunca antes vista em sua história. Houve uma revolução comparável à invenção da agricultura e das cidades, a “partida para o crescimento auto sustentável” (como é chamada por economistas atuais) que acabou por possibilitar a Revolução Industrial.
Os britânicos foram os pioneiros dessa revolução, e isso não se deveu ao acaso; sua estrutura social pré-industrial serviu de base para a “partida”. O desenvolvimento econômico da Grã-Bretanha era a meta mais importante de sua política governamental e sua agricultura já se voltava para o mercado (o que possibilitaria o “sustento” de uma sociedade urbana e industrial).
A tecnologia não pode ser vista como um fator preponderante para se entender o pioneirismo britânico, pois as máquinas e até mesmo as indústrias já eram uma realidade, mas sua produção servia para saciar a demanda interna, o mercado já existente. Somente quando os empresários perceberam a possibilidade de um lucro nas fábricas comparável ao anterior (meramente comercial), pode-se pensar em uma revolução industrial. As indústrias de produtos de consumo de massa (como as têxteis) já tinham um vasto mercado e ofereciam um ganho rápido e certo; além disso, sua tecnologia era relativamente simples e barata. Por isso, foram as primeiras a chamar a atenção dos empresários britânicos.
Proporcionalmente à busca pelo lucro, nascia a necessidade de se expandir o mercado ainda mais, e a organização dos países do mundo se mostrava bastante favorável a essa expansão. Os países mais pobres seriam um ótimo mercado para enriquecer as nações produtoras, que “copiaram” o bem sucedido modelo inglês e ajudaram a implantar o capital pelo mundo.
Durante a década de 1780 o poder produtivo da humanidade se expandiu de forma nunca antes vista em sua história. Houve uma revolução comparável à invenção da agricultura e das cidades, a “partida para o crescimento auto sustentável” (como é chamada por economistas atuais) que acabou por possibilitar a Revolução Industrial.
Os britânicos foram os pioneiros dessa revolução, e isso não se deveu ao acaso; sua estrutura social pré-industrial serviu de base para a “partida”. O desenvolvimento econômico da Grã-Bretanha era a meta mais importante de sua política governamental e sua agricultura já se voltava para o mercado (o que possibilitaria o “sustento” de uma sociedade urbana e industrial).
A tecnologia não pode ser vista como um fator preponderante para se entender o pioneirismo britânico, pois as máquinas e até mesmo as indústrias já eram uma realidade, mas sua produção servia para saciar a demanda interna, o mercado já existente. Somente quando os empresários perceberam a possibilidade de um lucro nas fábricas comparável ao anterior (meramente comercial), pode-se pensar em uma revolução industrial. As indústrias de produtos de consumo de massa (como as têxteis) já tinham um vasto mercado e ofereciam um ganho rápido e certo; além disso, sua tecnologia era relativamente simples e barata. Por isso, foram as primeiras a chamar a atenção dos empresários britânicos.
Proporcionalmente à busca pelo lucro, nascia a necessidade de se expandir o mercado ainda mais, e a organização dos países do mundo se mostrava bastante favorável a essa expansão. Os países mais pobres seriam um ótimo mercado para enriquecer as nações produtoras, que “copiaram” o bem sucedido modelo inglês e ajudaram a implantar o capital pelo mundo.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Qual a importância da revolução industrial no contexto da "era das revoluções"?
*A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.
Então a revolução industrial serviu para abrir novas tecnologias no mundo, como os carros, os computadores, entre outros vários eletrodomésticos que nós usamos no dia-dia.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.
Então a revolução industrial serviu para abrir novas tecnologias no mundo, como os carros, os computadores, entre outros vários eletrodomésticos que nós usamos no dia-dia.
*A revolução industrial foi importante devido à varios aspectos. Um deles é o aumento de produtividade/efetividade no trabalho, pois a força de trabalho humana era substituida pela mecanização. Devido à tal fato, pessoas do campo começaram a se deslocar para os grandes centros urbanos em busca de trabalho como opeários (exodo rural). Outro fator importante para se lembrar é a exploração da mao de obra e a alienação dos trabalhadores, que além de serem explorados devido à extensas horas de trabalho, falta de qualidade de vida, o trabalhador passa a ser alienado, uma vez que ele agora passa a exercer apenas uma função (divisão do trabalho nas fabricas) ao inves de praticar seu trabalho no campo. Ou seja, muitos trabalhadores nem sabiam o que produziam, apenas apertavam parafusos, e também desconheciam os métodos de produção, por exemplo de um carro, eles sabiam apenas um processo dos inumeros processos. Bom, não da pra explicar tudo, porque se for pra explicar, eu teria que copiar meu livro de historia inteiro aqui, mas acho que da pra ajudar... Abraço.
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